- Tudo!
Considero coisas desse tipo como #FREAK. Respostas curtas que não possibilitam uma continuidade na conversa. Mesmo quando está na cara da pessoa que quer conversar também.
- ?!
- ?!
- Ri, ri, ri!
Porque pra mim é simples negar, afirmar e perguntar.
[Conversa atravessada]
- Gente, vamo comprar pipoca, pra comer com o filme? [?!]
- Já viu esse filme?
- Sim.
- Gostou?
- Não.
Aí então permanece o chamado “sem gração” ou o climão vergonhoso. Então todos menos um, Eu, começam a agir estranhamente, #FREAK. Perdem se da sua naturalidade para satisfazer ou tentar contornar o que os afligiram, logo #FREAK.
[ SHIIIII!, GLUTE!, GLUTE!, GLUTE!, CREW!, CREW!]
- Bz, bz, bz.
- Bz. [Nota-se que ainda cochichando as respostas são curtas.]
- E aí tá gostando do filme?
- “ ” [Cabeça balançando uma negação]
- Mas vamos ver então, continua aí. Apaga a luz.
Então os olhos perdem a água, a boca a palavra e o cérebro o raciocínio. E novamente no escuro os outros começam a agir estranhamente. #FREAK!
Em um momento introspectivo de retrospectiva antes da sessão cinema em casa descrita acima lembrei: não houve flerte - #FREAK -, não houve paquera - #FREAK -, não houve nem uma cantadinha - #FREAK. O que houve foi uma coisa (abstrato) ‘arrumada’, como coisas (objetos). Começar a agir estranhamente para eles pode ser normal, para mim #FREAK.
Alteridade da minha parte houve, minhas percepções foram anotadas e agora chega a conclusão. Sete ou oito dias depois me perguntaram: o que você acha disso?
Resposta: #FREAAAAAAAAAAAAK!
*FREAK: Aberração.