domingo, 26 de junho de 2011

Historia das Antigas 2 – Um copo, uma vontade, umas pessoas.


É um dado válido que toda circunstância que envolve os fatos aqui relatados são esquisitices. Este é mais um deles e nem será hoje que haverá uma mudança no mundo ou aqui. Poderá haver um apodrecimento das atitudes ou da forma como se conta elas.

A do copo é antiga e batida. E não houve motivo maior que me fizera agir de tal forma se não pelo escroto, pelo esquisito, pelo riso, pelo fascínio e sobretudo pela construção de preconceitos. Sim, quero que muitos olhem desta forma mesmo; “Você é louco, esquisito. Não acredito que fez isso”.

De bar em bar, no kuka é que paramos. Correr pela cidade atrás de mulheres e não ter nada é a nossa sina. Entre uma ida e outra o porta malas foi uma forma de transporte, também (O pacote).

Do ocorrido naquela noite, tivemos várias coisas que nos aconteceu. Como jogar pontas de pasteis, cervejas e guardanapos um no outro. Dessa guerra não participei, mas foi engraçada. A cena que tenho na cabeça é quase que inarrável, nem a reconstrução em filmagens ficaria tão perfeita ou ideal. Lembro que me entregaram um copo com cerveja, quente, apesar de tudo levei aquilo até a boca. Esguicho de imediato, pois havia pimenta e sal naquela merda. (O conteúdo do pacote

Escreveu um amigo em um antigo blog, morto por sinal, alias zumbi. [Publicação de Renan: O Copo de Bosta  - Iconoplastia, semiótica... Ah, sim, o imaginário de uma noite! Eu (Renan) fui mijar e aproveitei para vomitar. Luiz, para me acompanhar também resolve ir mijar em algum vértice de muros quando, mal havia eu terminado meu esguicho, me vem igual um louco varrido, arrastando as pernas pelo lote baldio com uma ideia e um sorriso sacana: vou cagar no copo. De prontidão a ideia é aplaudida por mim e por todos os deuses devassos que, do céu e do inferno, nos assistiam. Correndo, Luiz vai até a mesa e volta com o copo, que a partir daquele momento teria outra definição: mini-latrina portátil. Espero para que, enfim, possamos registrar o momento para a posteridade. Para que nossos colegas pós-apocalipse possam rir de algumas coisas enquanto são caçados por máquinas assassinas e para que entendam o real motivo de eles, àquele tempo futuro, usarem copos de cerveja para sanarem suas dívidas com o cu!]






Sim, é o que vocês pensam, é o que o cérebro de vocês processa. É um copo cheio de bosta. Até o topo. Na data, quente, fumaçando. Uma obra irreplicável pelos falsificadores das artes plásticas. Mais do que isso também foi um alívio. Um dos meus vários presentes a sociedade que nos cerca, esta merda de sociedade que diz nos abarcar e suportar, nos diz sustentar.  Me senti anômico.

2 comentários:

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