domingo, 1 de maio de 2011

A verdade sobre a minha mentira.


Eu sou mentiroso! [Pronto agora você pode parar de ler, acabo de revelar o fim.] Eu minto para ganhar vantagem, para não perder a amizade, para preservar as pessoas e as vezes para prejudicar. Eu minto para não ter que dizer a verdade. A verdade é cruel, a minha verdade pode não satisfazê-lo. A verdade pode ser pior para aquele que quer ouvi-la, mesmo que ele pense ser a melhor saída.

No bar eu menti, para descobrir um segredo. Não deu certo. Em casa eu minto para não ter que dar satisfação e evitar perguntas. Para os amigos eu minto para não magoá-los. Eu minto na maioria dos casos para me preservar ou para preservá-los. Instinto protetor de merda que vem na consciência.

Gorda? Não que isso, acho que você está bem. Feia? Você não é feia. Sair? Vamos sim. Gostoso, hum ta muito bom. Nossa nem te vi. Não fui a sua festa porque tive que fazer outra coisa. Bom dia que bom te ver. Cigarros, não tenho. Sem dinheiro hoje pra te ajudar.

A pior fase na mentira é quando se descobre a verdade sobre a mentira contada. Já vi que a mentira contada não tem graça. Ainda um dia desses um desses amigos se desapontou comigo pela verdade sobre a verdade que ele achava acreditar. A verdade em que ele acreditava era a minha grande mentira.

E mesmo falando a verdade todos se aborrecem. As ultimas pessoas se aborreceram. Hoje me sinto culpado pela verdade e tambem pela mentira.  Sou um idiota sim e é verdade. “A vida e muito mais merda do que doce” disse um amigo e isso vale para tais horas. E mesmo sabendo das repressões posteriores, digo que o que escrevo acima ainda pode ser mentira.

Um comentário:

Seja racional, seja emocional, esteja bêbado, esteja sóbrio, esteja alegre, esteja triste, seja você.